Como se Pega a Varíola dos Macacos: Guia Completo das Formas de Contágio
Você já se perguntou como realmente se pega a varíola dos macacos? Não se deixe enganar pelo nome – esta doença tem formas de transmissão específicas que todos precisam conhecer! O contágio acontece principalmente pelo contato próximo com pessoas infectadas, não por macacos. E não, não é tão fácil de pegar quanto uma gripe comum. Descobrir exatamente como o vírus se espalha é sua melhor proteção. Neste guia completo, revelamos todas as formas de transmissão da mpox, desde o contato pele a pele até situações surpreendentes que você jamais imaginaria. Proteja-se e aos seus com informações confiáveis!
Contato direto com lesões, fluidos corporais e secreções
O contato direto com lesões e fluidos de pessoas infectadas é a principal forma de transmissão da mpox. Use luvas ao ajudar alguém com lesões e evite tocar diretamente nas feridas ou fluidos corporais.
- O que acontece: A principal forma de transmissão ocorre através do contato pele a pele com as lesões cutâneas de uma pessoa infectada
- Como evitar: Use luvas descartáveis ao ajudar alguém com lesões e evite tocar diretamente em feridas, crostas ou fluidos corporais
- Situações de risco: Contato com pus, sangue, saliva ou outros fluidos de uma pessoa doente, mesmo que não haja contato com as lesões visíveis
- Duração da transmissibilidade: Uma pessoa é considerada contagiosa desde o aparecimento dos primeiros sintomas até que todas as lesões cicatrizem completamente e uma nova camada de pele se forme
Contato íntimo durante relações sexuais
O contato íntimo durante relações sexuais é uma importante via de transmissão da mpox. Preservativos ajudam, mas não garantem proteção total, pois as lesões podem estar em outras partes do corpo.
- O que acontece: O contato próximo durante atividades sexuais é uma importante via de transmissão
- Como evitar: Utilize preservativos durante relações sexuais, mas lembre-se que eles sozinhos não previnem totalmente o contágio, pois lesões podem estar em outras partes do corpo
- Situações de risco: Sexo oral, anal e vaginal, beijos, carícias ou qualquer contato íntimo com alguém infectado
- População mais afetada: Embora qualquer pessoa possa contrair a doença, o surto de 2022-2024 nas Américas afetou principalmente homens (94%)
Contato com objetos e materiais contaminados
O vírus da mpox pode sobreviver em objetos e superfícies por horas ou dias. Não compartilhe itens pessoais com pessoas infectadas e desinfete adequadamente roupas e superfícies.
- O que acontece: O vírus pode permanecer viável em roupas, roupas de cama e superfícies por horas ou dias
- Como evitar: Não compartilhe itens pessoais como toalhas, lençóis, roupas, talheres ou outros utensílios com pessoas infectadas
- Situações de risco: Uso de objetos que não foram adequadamente higienizados após o contato com uma pessoa infectada
- O que fazer: Lave roupas e lençóis com água quente e detergente; desinfete superfícies com produtos adequados
Contato próximo e prolongado via gotículas respiratórias
A transmissão por gotículas respiratórias pode ocorrer durante contato face a face prolongado. Use máscara ao cuidar de alguém com mpox e mantenha os ambientes bem ventilados.
- O que acontece: A transmissão pode ocorrer através de gotículas respiratórias durante contato face a face prolongado
- Como evitar: Use máscara de proteção ao cuidar de alguém com mpox e mantenha ambientes bem ventilados
- Situações de risco: Conversas próximas e prolongadas (geralmente mais de três horas) com uma pessoa infectada
- Diferença da COVID-19: A mpox não se transmite facilmente pelo ar em distâncias maiores como a COVID-19
Transmissão vertical (mãe para bebê)
A mpox pode ser transmitida da mãe para o bebê durante a gravidez através da placenta. Gestantes com suspeita ou confirmação da doença devem informar seu médico imediatamente.
- O que acontece: O vírus pode ser transmitido de mãe para filho durante a gravidez através da placenta
- Situações de risco: Gestação, parto ou contato físico próximo após o nascimento
- Cuidados especiais: Gestantes com suspeita ou confirmação de mpox devem informar seu médico imediatamente
- Monitoramento: Recém-nascidos expostos ao vírus devem ser monitorados de perto nos primeiros dias de vida
Transmissão de animais para humanos
A mpox é originalmente uma zoonose, transmitida de animais para humanos. Pequenos roedores africanos são os principais reservatórios, não os macacos, como o nome pode sugerir.
- O que acontece: A doença originalmente é uma zoonose, transmitida de animais para humanos
- Principais reservatórios: Pequenos roedores africanos são considerados os principais reservatórios naturais do vírus, não os macacos
- Formas de transmissão animal-humano:
- Mordidas ou arranhaduras de animais infectados
- Consumo de carne mal cozida de animais silvestres infectados
- Contato com secreções ou sangue de animais contaminados
- Importante saber: Apesar do nome, os macacos não são os principais transmissores; eles são vítimas assim como os humanos
Período de incubação e primeiros sintomas
O período de incubação da mpox varia de 3 a 21 dias, com sintomas típicos aparecendo entre 6 e 13 dias após o contato. Os primeiros sinais incluem febre, dor de cabeça e linfonodos inchados.
- Duração da incubação: O tempo entre a exposição e o aparecimento dos primeiros sintomas varia de 3 a 21 dias
- Típico: Geralmente os sintomas aparecem entre 6 e 13 dias após o contato
- Primeiros sinais de alerta: Febre acima de 38,5°C, dor de cabeça, linfonodos inchados, dores musculares, dor nas costas e fraqueza
- Quando procurar ajuda: Ao notar qualquer sintoma suspeito após contato com pessoa ou animal potencialmente infectado
Identificando situações de risco
Para identificar situações de risco, considere contato com casos confirmados, viagens para áreas com surtos ativos, exposição ocupacional ou participação em eventos com aglomerações.
- Contato com casos confirmados: Esteve próximo de alguém com diagnóstico confirmado de mpox nos últimos 21 dias?
- Viagens recentes: Viajou para países onde há surtos ativos de mpox?
- Exposição ocupacional: Trabalha na área da saúde ou com animais potencialmente infectados?
- Participação em eventos com aglomerações: Esteve em locais com grande número de pessoas em contato próximo?
Quem está em maior risco?
Os grupos mais vulneráveis à mpox incluem crianças, pessoas imunossuprimidas, gestantes e profissionais de saúde que cuidam de pacientes infectados.
- Grupos de maior vulnerabilidade:
- Crianças e recém-nascidos
- Pessoas com sistema imunológico enfraquecido
- Gestantes
- Profissionais de saúde que cuidam de pacientes infectados
- Por que maior risco: Pessoas mais jovens não foram vacinadas contra a varíola comum, que oferece alguma proteção cruzada contra a mpox
Mitos e verdades sobre a transmissão
Qualquer pessoa pode contrair mpox, independentemente da orientação sexual, e a doença não é transmitida principalmente por macacos, diferente do que seu nome pode sugerir.
- MITO: “Só pessoas LGBTQIA+ podem pegar mpox”
VERDADE: Qualquer pessoa pode contrair a doença, independentemente de orientação sexual - MITO: “A mpox é transmitida principalmente por macacos”
VERDADE: A doença não tem participação de macacos na transmissão para humanos; as transmissões identificadas são atribuídas à contaminação entre pessoas - MITO: “A mpox se espalha facilmente pelo ar como a COVID-19”
VERDADE: A transmissão aérea é limitada e exige contato prolongado e próximo - MITO: “Produtos importados da África representam risco”
VERDADE: O vírus não sobrevive por muito tempo em superfícies de objetos
Quando uma pessoa deixa de transmitir a doença
Uma pessoa deixa de transmitir a mpox apenas quando todas as lesões cicatrizam completamente, um processo que leva cerca de 2 a 4 semanas e deve ser confirmado por um profissional de saúde.
- Critério principal: A pessoa deixa de ser contagiosa apenas quando todas as lesões cicatrizarem completamente
- Processo de cicatrização: As feridas passam por estágios – das vesículas (bolhas) até a formação de crostas que caem naturalmente
- Tempo médio: O processo completo leva cerca de 2 a 4 semanas
- Confirmação médica: Idealmente, um profissional de saúde deve confirmar que não há mais risco de transmissão
O que fazer se suspeitar de contágio
Em caso de suspeita de contágio, isole-se imediatamente, procure atendimento médico, avise contatos próximos e siga rigorosamente as orientações médicas para exames e tratamento.
- Isolamento imediato: Afaste-se de outras pessoas ao perceber os primeiros sintomas
- Busque atendimento: Procure um serviço de saúde informando sobre os sintomas e possível exposição
- Avise contatos próximos: Informe pessoas com quem teve contato nos últimos 21 dias
- Siga orientações médicas: Realize exames solicitados e siga rigorosamente as recomendações de isolamento e tratamento
Lembre-se: conhecer as formas de transmissão é o primeiro passo para se proteger. Com informações corretas e medidas preventivas adequadas, é possível reduzir significativamente o risco de contágio. Em caso de dúvidas ou sintomas suspeitos, procure orientação médica imediatamente.